Taxa passou de
16,8% em abril para 17,6% em maio.
Desempregados são 1,977 milhão, 109 mil a mais do que no mês anterior.
Marta
CavalliniDo G1, em São Paulo
Reparação de veículos
automotores gerou empregos em maio (Foto: Márcio Meireles/EPTV)
O desemprego
voltou a subir na região metropolitana de São Paulo - a taxa passou de 16,8% em
abril para 17,6% em maio, segundo o Departamento Intersindical de Estatísticas
e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O
contingente de desempregados foi estimado em 1,977 milhão de pessoas em maio,
109 mil a mais do que no mês anterior. No mesmo mês de 2015, a taxa havia
ficado em 12,9%.
TAXA DE DESEMPREGO EM SP
Fonte: Dieese
De acordo com o
Dieese, o resultado decorre, pelo segundo mês consecutivo, do aumento da
População Economicamente Ativa (ingresso de 112 mil pessoas no mercado de
trabalho). Já o nível de ocupação permaneceu estável, com a geração de 3 mil
postos de trabalho.
A taxa de
participação, que expressa a proporção de pessoas com 10 anos ou mais
incorporadas ao mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas, subiu de
62,6% para 63,2% no período em análise.
Nível de ocupação
Em maio, o nível de ocupação permaneceu estável, e o contingente de ocupados foi estimado em 9.255 milhão de pessoas. Esse resultado decorreu do aumento nas contratações na indústria de transformação (6,7%, ou geração de 93 mil postos de trabalho), no comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (2,9%, ou 47 mil) e da redução em serviços (-2%, ou eliminação de 109 mil postos) e na construção (-2,9%, ou -18 mil).
Em maio, o nível de ocupação permaneceu estável, e o contingente de ocupados foi estimado em 9.255 milhão de pessoas. Esse resultado decorreu do aumento nas contratações na indústria de transformação (6,7%, ou geração de 93 mil postos de trabalho), no comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (2,9%, ou 47 mil) e da redução em serviços (-2%, ou eliminação de 109 mil postos) e na construção (-2,9%, ou -18 mil).
Assalariados
Segundo o levantamento, houve variação negativa de 0,4% no número de assalariados em maio em relação a abril. No setor privado, houve queda entre os com carteira de trabalho assinada de 0,7%, enquanto os sem carteira tiveram alta de 7,1%. Houve queda no contingente de autônomos (-1,2%) e aumento no número de empregados domésticos (4,9%).
Segundo o levantamento, houve variação negativa de 0,4% no número de assalariados em maio em relação a abril. No setor privado, houve queda entre os com carteira de trabalho assinada de 0,7%, enquanto os sem carteira tiveram alta de 7,1%. Houve queda no contingente de autônomos (-1,2%) e aumento no número de empregados domésticos (4,9%).
Rendimento
O estudo mostrou também que houve queda, na passagem de abril para maio, nos rendimentos médios reais dos ocupados, de 1,2%, e de assalariados (-0,7%), que passaram a equivaler, respectivamente, a R$ 1.939 e R$ 2.004.
O estudo mostrou também que houve queda, na passagem de abril para maio, nos rendimentos médios reais dos ocupados, de 1,2%, e de assalariados (-0,7%), que passaram a equivaler, respectivamente, a R$ 1.939 e R$ 2.004.
Por sexo e idade
Na distribuição dos desempregados por sexo, em maio, a porcentagem era de 49,1% entre os homens e 50,9% entre as mulheres. Em abril, era de 49,9% e 50,1%, respectivamente – queda entre os homens e aumento entre as mulheres.
Na distribuição dos desempregados por sexo, em maio, a porcentagem era de 49,1% entre os homens e 50,9% entre as mulheres. Em abril, era de 49,9% e 50,1%, respectivamente – queda entre os homens e aumento entre as mulheres.
Em relação à
idade, na distribuição entre as faixas etárias, os desempregados com idades
entre 16 e 24 anos e entre 25 e 39 anos eram na proporção de 40,7% e 34% em
maio, contra 42,1% e 33,8% em abril, respectivamente. Já dos 40 a 49 anos subiu
de 12,2 a 13,1%, e dos 50 aos 59 anos, de 7% para 7,3%.
Postar um comentário
Blog do Paixão